BIOGRAFIA
Vocação
Os indícios vocacionais de Hermínio surgiram quando esse tinha por volta de 20anos. Teve a ideia de ser padre, mas não a manifestou por entender que já passara da idade e, por isso, não seria aceito. Na festa de Santo Antônio, na Matriz de Evangelista, em julho de 1943, o pároco Padre Alexandre Studzinski convidou o capuchinho Frei Alberto Stawinski para fazer a pregação. Nas confissões, Frei Alberto atendeu a um jovem que o surpreendeu por sua atitude devota, diferente dos demais. O frei então, curioso, questionou ao Padre Alexandre quem era aquele jovem, e de imediato respondeu: “Conheço-o bem. Pertence a uma das melhores famílias da paróquia. É fervoroso e irrepreensível. Tem todas as condições para a vida religiosa. Acho que poderá tornar-se excelente e santo religioso”.
Hermínio, então com 32 anos, possuía uma personalidade já madura e grande familiaridade com os assuntos divinos. O Padre Alexandre o conhecia bem. Acompanhara-o desde que assumira a paróquia em 1937. A transparência de sua vida, a solidez de sua fé, a profundidade de sua oração o impressionavam. Um dia o zeloso pastor lhe fez uma proposta: “Hermínio, penso que este mundo não é para você. Deus o chama para coisas mais altas. Abandone este mundo e entre no Convento dos Capuchinhos. Lá você encontrará o que procura.”. E lembrou-lhe: “Quem dá sua vida por Cristo encontrará a vida eterna”. Porém, o advertiu: “Estas coisas não se fazem de uma hora para outra. Tudo requer tempo. Portanto, pense e reze. Eu também vou rezar por você”.
Passadas algumas semanas, Hermínio voltou a falar com o padre. Alegre, esfregando as mãos de contente, afirmou convicto: “Padre, eu já rezei muito, pensei muito e resolvi entrar mesmo no Convento dos Capuchinhos”. O Padre Alexandre não conseguiu esconder o contentamento e, logo em seguida, foi conversar com os frades de Marau (RS) a respeito do jovem. Ficaria ali por algum tempo a título de experiência. Caso não gostasse, retornaria para casa. O jovem preparou as malas. Uma semana depois, no início de 1944, se despediu dos familiares e partiu para o Convento São Boaventura de Marau, acompanhado do pai Fiorentino. “Vai com Deus, meu filho! Que Nossa Senhora o acompanhe”, desejou a mãe Isabela. A separação custou-lhe muito, pois estava ligado a cada familiar por profundos sentimentos. Os olhos de todos acompanharam os dois até desaparecerem na curva da estrada.
Foi-se entrosando com os frades, seu modo de viver, de rezar e trabalhar. Trabalhava na horta, parreiral, cantina, cozinha e portaria. Agradou-lhe a experiência e firmou o propósito de levá-la adiante, pois via que ali era o seu lugar. Nas anotações escreveu: “Convento dos Padres Capuchinhos de Marau. A primeira vez que entrei para abraçar a vida religiosa, meu nome era Hermínio Pinzetta. Foi em 02 de fevereiro de 1944, o dia de Nossa Senhora, que entrei para começar a vida de Capuchinho. Fiquei em Marau um mês. Trabalhava junto com os irmãos capuchinhos, começando a vida religiosa. Depois fui para Flores da Cunha”. O Frei Venâncio Pivatto, guardião da comunidade, manteve até o fim da vida a recordação daquele rapaz, comentando com orgulho suas atitudes. A breve permanência de Hermínio em Marau foi suficiente para despertar nos frades uma eloquente admiração. Frei Marcos Fachinelli guarda a lembrança de seu jeito humilde, sua disponibilidade e piedade. Outros lembram de sua figura discreta e recolhida, delicado no trato e prestativo no trabalho, alguém que rezava a todo instante e passava longas horas na capela com livro ou terço na mão.
Certo dia, o Padre Alexandre estava em casa e avistou de longe Hermínio e imaginou o pior. Ainda distante, perguntou: “Então Herminio, não gostou das panelas dos frades?”. Todo sorridente, respondeu em seu dialeto peculiar: “Nó, nó, Padre, lé proprio el me posto. Lá se prega, lá se vá a Messa tutti i giorni, se fá la Comunion. Lá tuto el giorno serve al Signore” (Não, não, Padre. É lá mesmo o meu lugar. Lá se reza, lá se vai à Missa e se comunga todos os dias. Lá se serve o dia inteiro a Deus). E ainda explicou: “Vim para a família a fim de ajuntar alguns trapos e em seguida voltarei para o Convento. São orientações que recebi e preciso obedecer”. Permaneceu umas três semanas em casa e, então, partiu para o Convento Sagrado Coração de Jesus de Flores da Cunha (RS).
No Convento de Flores da Cunha, após a experiência com os frades de Marau, participou do ano de Noviciado. Ali exerceu sua missão e apostolado até o fim da vida, exceto por dois anos passados em Garibaldi (RS). A chegada no Convento foi no dia 22 de março de 1944 e encaminhado pelo Frei Venâncio Pivatto. O mestre dos noviços, Frei Fulgêncio Caron já tinha a carta de recomendação do provincial Frei José Cherubini:
Caxias do Sul, 28 de fevereiro de 1944.
Muito Reverendo padre,
Pax et Bonun
Aproveito a ocasião da ida do R.P.Afonso para escrever duas linhas às pressas. O Padre Venâncio vai lhe mandar um Postulante com seus 32 anos de idade, mas parece que é ótimo jovem. De maneira que, quando ele chegar pode recebê-lo tranqüilamente e fazer dele um bom Fradezinho (...).
Sem mais, Vale!
Pe.José OFMCap-Provincial.
Com a recomendação, Hermínio foi bem recebido pelos frades, porém com certa estranheza, devido à sua idade avançada, 32 anos. Ao falar misturava português e dialeto com conotações típicas, voz aguda e fala mansa. No aspecto físico era alto, magro, cabelos claros, nariz reto. A mãe esquerda era defeituosa. Olhar sereno e transparente e rosto discretamente risonho. Modo cortês e simples, típico do homem da roça. Tornou-se familiar na casa de maneira bastante rápida, aquela figura leve, recolhida e silenciosa, mas ativa, sempre comunicando bondade e piedade sincera e notável, despertando admiração e respeito em seus semelhantes. Sob a aparência humilde e frágil, escondia-se a personalidade vigorosa de quem luta de forma destemida por seus propósitos. Estava disposto a mergulhar nas águas fundas da nova vida, ultrapassando qualquer obstáculo e dificuldade pelo caminho.
Dez dias depois, Hermínio enviou uma carta aos pais, a qual foi datilografada no dia 1° de abril, onde diz: “Logo ao chegar fui admitido na companhia de bons companheiros capuchinhos e comecei com eles a vida de frade. Estou gostando e já me acostumando”. No caderno escreveu: “Fui a Flores da Cunha em 22 de março de 1944. Comecei o trabalho espiritual e também o trabalho braçal na horta, na cozinha, disposto a mudar de vida... Passei alguns meses assim, trabalhando e rezando”, e completa com um desabafo, “Para mim a horta era pesada, porque nunca tinha trabalhado na horta. Todos estes trabalhos, dificuldades... Em fim um dia fui pedir ao padre Mestre: esta vida não dá. Trabalhar na horta é muito difícil para mim, e também os outros trabalhos. Eu quero ir para casa”. É de estranhar a situação crítica pelo trabalho, ele que estava acostumado na roça. Talvez, a mão atrofiada lhe dificultava a labuta. O certo é que foi difícil para ele. Esteve a ponto de desistir.
O mestre Frei Fulgêncio Caron entendeu o rapaz e o aconselhou a não se precipitar. Instruiu que ficasse mais um tempo e que de momento fosse à capela rezar. Hermínio, então, escreveu no caderno: “Eu então fui. E aos poucos a serenidade voltou”. Mais tarde ele falaria ao mestre: “Agora estou contente com esta vida. No princípio, muitas dificuldades. Mas depois daquele dia, sempre mais contente.”. E concluía: “De certo, no principio da vida religiosa, era o diabo que me tentava".
Hermínio preparou-se para o Noviciado com muita dedicação. Enquanto aspirante à vida religiosa participou de dois retiros. No dia 06 de julho de 1944, deu mais um passo, ao ser admitido como “postulante” com unânime parecer favorável da comissão encarregada de avaliar os candidatos à vida religiosa. No caderno escreveu: “Comecei o postulantado no dia 02 de julho à tarde, dia de Nossa Senhora. Nossa Senhora sempre me ajudou durante o postulantado, de modo a poder terminá-lo com a graça do meu bom Jesus”. Com seriedade e piedade viveu o período de formação na expectativa do passo seguinte, o Noviciado. No retiro pregado por Frei Antônio de Caxias, fez um pedido a Deus: “Vinde a mim meu bom Jesus para que eu possa fazer penitencia dos meus pecados e da humanidade”. Ao recordar que Jesus morreu por nossa salvação conclui: “Então, eu devo fazer penitência dos meus pecados”.
No retiro orientado por Frei Fulgêncio, Hermínio assumiu um propósito, uma meta que podemos notar em toda a sua trajetória: “Tornar-se sempre mais santo.”. E esclarece: “Ser santo não é fazer milagres; é amar a Jesus de todo o coração e entregar-se a Ele sem reservas; é crer firmemente em seu amor e fazer unicamente e em tudo a vontade de Deus”. Em cada missa pedia a graça de alcançar “aquela santidade que Deus quer dele.”. Recomendava-se às orações dos outros e rezava por eles. Escrevendo à sua irmã religiosa Flora, dizia: “Rezo para você alcançar a santidade que Deus espera de você”.
Em suas anotações expressa a convicção de que a santidade passa pelo caminho da oração e do amor, da abnegação e do trabalho. Ele escreveu: “O trabalho que é minha enxada, por esta enxada e oração espero chegar ao céu.” (retiro de 1950). “Devo fazer bem minha meditação se quero ser santo.” (retiro de 1961). Meditava, refletia o quanto Jesus, Nossa Senhora e os santos fizeram por nós e se questionava: “E eu, pobre pecador, o que é que vou fazer?”. E pedia: “Senhor, dai-me a graça de vos amar sempre mais e alcançar aquela santidade que vós quereis de mim.” (retiro de 1966).
O Noviciado começava com a “vestição”. Expressando a mudança de vida, os jovens despiam o casaco e vestiam em seu lugar o hábito marrom de São Francisco, cordão branco e terço de grossas contas de nó de pinho, confeccionados por eles mesmos. O celebrante pedia que Deus os despojasse do “homem velho” e os revestisse do “homem novo”: Jesus Cristo. A partir desse dia, substituíram os sapatos pelas sandálias; deixavam crescer a barba; guardavam o cabelo bem curto e trocavam de nome. Hermínio Pinzetta passou a chamar Frei Salvador de Casca. Durante o ano de Noviciado, aprofundaram a vivência capuchinha, bem como o conhecimento da Regra de São Francisco de Assis. Buscaram seguir Cristo a exemplo de Francisco e dos demais santos capuchinhos.
Frei Salvador estava radiante de alegria, pois dera mais um passo no seguimento de Cristo e seu Evangelho como frei franciscano capuchinho. Sempre primeiro na oração, disponível e caprichoso nos trabalhos, incapaz de ofender a qualquer irmão, aberto e transparente com o mestre de noviços. Dava a ideia de um caminhante experiente e maduro; alguém que deu tudo e estava feliz e convicto de sua entrega. Em seu caderno anotou: “Comecei o Noviciado no dia 05 de janeiro de 1945. O meu nome agora é Frei Salvador de Casca. O ano de Noviciado foi para mim um ano santo. Nunca passei um ano tão bom como o Noviciado. Rezei muito a Nosso Senhor e também a minha Mãe Maria Santíssima, a São José, ao nosso Pai São Francisco e ao Sagrado Coração de Jesus. E assim também o ano de Noviciado terminou com as graças de Nosso Senhor Jesus Cristo... Viva Jesus, Maria e José. Jesus Cristo Crucificado”.
Na preparação à Profissão Religiosa, Frei Salvador insiste no desejo de imitar e seguir Cristo, seu Evangelho, suas práticas e sentimentos, decidido e disposto a abraçar a vida e a regra dos Frades Menores Capuchinhos. Lê-se nas anotações: “Jesus Menino era pobre, obediente a Maria e José; viveu 30 anos com eles trabalhando na casa de Nazaré; por três anos pregou o Evangelho. Eu pecador!” (retiro de 28.12.1945).
Na véspera da Profissão, o mestre Frei Fulgêncio quis certificar-se da sua decisão e perguntou se o Frei Salvador estava contente por fazer a Profissão religiosa. “Contentíssimo, porque vou entregar-me totalmente a Deus. Mas sou um coitado, com estes meus dedos defeituosos eu receio que vou ser inútil para a Ordem em que vou entrar”, respondeu o sincero Salvador. “Não tenha receio”, garantiu o mestre. Você foi aprovado unanimemente pelos frades, e o defeito que você tem não vai impedí-lo de ser um bom religioso, utilíssimo à Ordem. E agora me diga: por quais motivos quer fazer a Profissão religiosa?”. E disse Frei Salvador: ”Eu quero rezar e sacrificar-me para me entregar sem reservas a Deus, por sua glória e honra. Quero ser religioso para salvar muitas almas. E também para rezar e sacrificar-me pelos sacerdotes e missionária à imitação de Santa Terezinha do Menino Jesus”. O mestre, por sua vez, questiona se ele tem alguma outra intenção. “Tenho sim. Quero rezar e sacrificar-me para que Nosso Senhor mande muitos irmãos capuchinhos, pois vejo que somos poucos em comparação com o número de padres e as necessidades que temos”. Frei Fulgêncio abençoou o noviço despedindo-o com palavras de carinho: “Vai em paz, Frei Salvador. Que o Senhor ouça seus pedidos e você possa ser o religioso santo que deseja. Eu também rezarei para que seus desejos se realizem. Em nome de São Francisco eu o abençoo de coração".
Hermínio fez a Profissão Religiosa simples como Irmão Leigo na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos da Província do Rio Grande do Sul, no dia 06 de janeiro de 1946. Em seguida, foi a Garibaldi (RS) e lá residiu por dois anos. Em 29 de janeiro de 1948, retornou a Flores da Cunha, onde no dia 06 de janeiro de 1949 fez a Profissão solene e definitiva na Ordem dos Capuchinhos. Exerceu sua missão como frade capuchinho durante mais ou menos 27 anos em Flores da Cunha. Faleceu no dia 31 de maio as 18h00min, hora da Ave Maria e véspera da festa de Corpus Christi. Duas devoções que viveu intensamente: Nossa Senhora e a Eucaristia. Antes de sua morte, três sacerdotes administraram-lhe a Unção dos Enfermos. Foi sepultado no Cemitério Municipal, no jazigo dos Frades Capuchinhos. Seu enterro coincidiu com a procissão de Corpus Christi. Embora fre Salvador se considera-se um pecador, o povo que com ele conviveu tinha convicção de que ele era um “santo”. Todos o conheciam como o “Padre Santo”. Confessa a florense Gema Pagno: “Eu tenho a plena certeza de que Frei Salvador é um santo. Eu já o achava “santo” quando estava em vida". “Eu penso que Frei Salvador será beatificado. Para mim é um verdadeiro santo.”, declara monsenhor João Benvegnu. Embora fosse sempre considerado e chamado de santo pelas pessoas e pelos próprios confrades, frei Salvador Pinzetta apenas se reconhecia pecador e acabava por declarar: “Sou o que sou diante de Deus", frequentemente ouviam ele dizer este pensamento.
Durante mais ou menos 27 anos de sua missão em Flores da Cunha, o Frei Salvador exerceu diversas atividades: na cozinha, na portaria, na horta, no jardim, na roça, na apicultura, na coleta da uva das famílias, na cantina preparando o vinho. Trabalhava acompanhando os jovens candidatos à vida religiosa. Durante o trabalho, rezava o terço e outras orações com os companheiros ou fazia momentos de silêncio. Frei Salvador não vivia ocioso. Quando não estava no serviço, vivia na capela rezando, semelhante à sua postura quando ainda jovem. O povo recorda com saudade e carinho o atendimento que ele prestava na portaria, acolhia a todos com alegria e bom trato. Aos necessitados, antes da esmola dava-lhes conselhos e mensagens. Repartia com as famílias sementes, mudas de hortaliças, recomendando que as plantassem acompanhadas de oração e muita fé.
Frei Salvador foi, por longo tempo, auxiliar de mestre dos Postulantes e Noviços dos Irmãos Leigos. Visitava, por iniciativa própria, os enfermos nas residências e no hospital, mas não levava a comunhão. Os freis Eduardo Reginatto e Manoel Baldissera perceberam a grande importância das visitas do Irmão. Alguém, então, perguntou: “Você não gostaria de visitar os doentes em nome da paróquia?". Ele respondeu de imediato: “Ah! Se entendesse que esta é a vontade de Deus e me fosse dada autorização, gostaria sim”. Os freis conversaram com o então bispo da Diocese de Caxias do Sul, Dom Benedito Zorzi, para conceder-lhe o Mandato de Ministro da Eucaristia. O Bispo pensou bem e, depois de vários encontros, consentiu dizendo: “Sim, podem deixar o Frei Salvador levar a Eucaristia aos enfermos. Ele fará um grande bem nesta missão". O piedoso Irmão ficou feliz e repetia: “Mi portar in man el paron Del mondo?” (Eu carregar nas mãos o dono do mundo?). O Mandato de Ministro Extraordinário da Eucaristia e dos Enfermos foi instituído no dia 22 de abril de 1970 e entregue no dia 26, juntamente com os símbolos do ministério. Recebeu-os de joelhos, comovido e radiante de uma alegria semelhante a de criança ainda inocente. Apesar de ser um ministério que lhe exigia bastante, frei Salvador sentia-se feliz de carregar consigo o próprio Jesus pelas ruas e de levá-lo aos enfermos nas casas e no hospital. Recomendava as orações de todos para exercer de forma digna o serviço. O florense Ari Finger afirma: “Tornou-se muito querido do povo neste trabalho e foi nele que Frei Salvador deixou mais saudade”.
Com respeito e responsabilidade, piedade e bom censo, Frei Salvador levava a Comunhão aos doentes, mas não indiscriminadamente. A uns só levava de mês em mês, porque percebia a pouca disposição. A outros, de forma quinzenal ou semanal. Se um doente não manifestasse fé ou interesse pela oração, nem sinais de crescimento espiritual, suspendia temporariamente a Comunhão e visitava mais seguido, levando consigo mensagens bíblicas e importantes conselhos. Quando passava em frente a casas de pessoas indiferentes ou até fábricas orientadas por injustiças, parava um pouco com a Eucaristia nas mãos e rezava pedindo a Jesus por aquelas pessoas. Muitas conversões são atribuídas ao modo como Frei Salvador agia. Ao falar das conversões, ele dizia: “Eu sei que o Senhor faz milagres, se a gente pede e acredita”. A voz do povo e dos freis que com ele conviveram afirma “Frei Salvador é santo”, como provam os diversos depoimentos coletados para o seu Processo de Beatificação.